Terapia Relacional Sistêmica

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Cada ser humano é extremamente singular e possui uma história de vida única, com desafios e possibilidades. O objetivo da Terapia Relacional Sistêmica é nos aprofundarmos na sua história para que, com maior autoconhecimento, você possa encontrar ferramentas e recursos que fazem sentido, que funcionem para resolver os seus problemas e para que possa viver com mais bem-estar. 

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Buscamos ampliar narrativas e construir novos olhares para os problemas, considerando o indivíduo ou família como construídos dentro de um determinado contexto, num determinado período histórico e em relacionamento constante com o mundo à sua volta. A Terapia Relacional Sistêmica compreende o ser humano como "em relação", ou seja, estamos a todo momento nos relacionando e nos transformando a partir dessas relações. Ao longo da vida vamos criando padrões de relacionamento e construindo nosso modo de funcionar no mundo. A partir da psicoterapia, o indíviduo poderá desenvolver maior consciência e autoconhecimento para realizar as mudanças que necessita e encontrar padrões mais funcionais perante a sua vida. 

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A Terapia Sistêmica fornece um espaço onde novos significados sobre os problemas podem emergir, em uma conversação conjunta com a terapeuta. É uma caminhada lado a lado, o que possibilita uma experiência mais gentil e transformadora para o cliente. 

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Qual o papel do psicólogo no atendimento? 

O psicólogo servirá como um facilitador dessa conversa com você mesmo. Trará perguntas reflexivas e norteadoras, que podem facilitar a sua compreensão sobre o seu processo. Colaborará com reflexões sobre a história do cliente, que servirão como um contraponto ou como uma nova visão sobre o problema. No entanto, tudo isso será construído a partir do conteúdo que o cliente traz para a sessão e conforme o que o cliente considera que é importante para si. 

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Qual o papel do cliente no processo terapêutico? 

O cliente é o especialista, pois ele sabe melhor do que ninguém sobre sua própria história e seu problema. O psicólogo não dará respostas, mas construirá possibilidades a partir do que a pessoa trouxer. Por isso, é papel do cliente pensar no que gostaria de conversar, no que é importante para aquela sessão, ou seja, é quem guia o processo. 

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Metáfora do anfitrião e hóspede

Essa metáfora exemplifica um pouco o lugar de cada pessoa no processo. O cliente é como o anfitrião, que recebe o psicólogo em sua casa (sua história de vida, suas problemáticas). Quando entramos na casa de alguém, não vamos abrindo a geladeira, as gavetas ou olhando por debaixo do tapete. Esperamos para ver aonde o anfitrião nos leva e vamos junto aonde ele quiser. Se quiser ficar na sala, tudo bem, se nem quiser entrar na casa, tudo bem também, ou se quiser ir direto para o porão, escuro, amendrontador, iremos junto. É importante que o anfitrião guie aonde quer que seu hóspede vá, pois não temos como saber quais lugares são importantes. 

O psicólogo estará disponível para lhe acompanhar em qualquer um dos cômodos e entende que você sabe qual lugar é importante de ser visitado em casa sessão. 

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