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Quais são os 4 estilos de apego?

Quais são, afinal os 4 estilos de apego e como eles impactam nas nossas vidas?


Apego Seguro

São pessoas que tiveram em seus cuidadores pessoas sensíveis às suas necessidades e disponíveis nos momentos de dificuldade. Conseguem manter uma base de segurança com as pessoas próximas quando estão angustiadas. Tendem a ter relações sociais mais satisfatórias e perspectivas mais positivas sobre si mesmas. A relação entre intimidade com o outro e autonomia é equilibrada, conseguem criar relações mais íntimas e pedir ajuda nos momentos de necessidade sem abdicar de si.


Apego ansioso ou esquivo

Geralmente tiveram em seu desenvolvimento relações sem muita intimidade mas com alto nível de autonomia. Por exemplo: a criança que diz que está com dor de dente e o cuidador não lhe dá crédito, acaba aprendendo que é melhor guardar as coisas para si mesma pois não será ouvida. Segundo o estudo de Ainsworth, são as crianças que demoravam muito a se acalmar mesmo com o retorno da mãe, indicando uma possível hipersensibilidade à emoções negativas. Na vida adulta, geralmente são pessoas que buscam a intimidade com o outro, porém, mantendo alto nível de ansiedade e medo da rejeição nas interações.


Apego evitador ou ambivalente

São crianças que não tiveram constância na relação com a figura de apego, então às vezes eram atendidas, e outras vezes não. Na vida adulta, o indivíduo pode demonstrar grande auto-confiança e capacidade de lidar sozinho com seus problemas, mas talvez por ter dificuldade em pedir ajuda por não acreditar que irá receber. E também segundo alguns estudos, pode ter dificuldade de manter relacionamentos íntimos, pois, não acredita que é possível firmar um vínculo estável a longo prazo.


Apego desorganizado/desorientado

Geralmente, se desenvolve em um contexto em que há pouca ou nenhuma possibilidade de intimidade e autonomia na relação criança-figura de apego. É o padrão que mais contribui para problemas de adaptação social na juventude. Aqui são incluídas situações de violência de forma repetitiva, onde a criança muitas vezes se dissocia da realidade, pois o sofrimento muitas vezes é intolerável.


Lembrando que atualmente não existe um consenso sobre se os estilos aos fixos ou fluídos, mas acredita-se que podemos exibir mais de um dependendo do contexto e das nossas relações! E que sim, podemos mudar de estilo de apego ao longo da vida! Alguém que não teve suas necessidades supridas na infância e desenvolveu um apego inseguro pode vir, ao longo da vida, criar outra forma de relacionar consigo e com os outros. Mas não existe uma regra de como isso é feito, cada pessoa tem um processo!

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